data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Alan Orlando (Diário)
Como a visitação ao Cemitério Ecumênico está limitada somente a poucas pessoas e mediante agendamento, a equipe do Diário pediu à prefeitura, no dia 15 de janeiro, para entrar no local e verificar como está a situação. Primeiro, foi autorizado. Mas no dia 20, a resposta foi de que, em função das medidas de prevenção ao coronavírus, o acesso não seria permitido e que a equipe de reportagem não poderia entrar. Na última sexta, o Diário pediu novamente acesso ao local, e veio a segunda negativa, sob a mesma alegação.
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Com todo o respeito, mas esta resposta não faz o mínimo sentido. Cemitérios como o Santa Rita e o São José têm visitação liberada, o dia todo. E se até bares e restaurantes recebem pessoas em espaços fechados, por que não poderia haver visitação liberada ao público e acesso à imprensa no Cemitério Ecumênico, que tem 7 hectares? Essa restrição poderia até fazer sentido no Dia de Finados, para evitar que muitos idosos, que são de grupo de risco, corressem o risco de se contaminar. Além do mais, a imprensa não é melhor do que ninguém, mas representa os interesses de milhares de pessoas que querem saber em que situação se encontra o Ecumênico.
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Depois de 500 casos de furtos e depredações de túmulos, impedir a entrada da imprensa pode passar a impressão de que há mais problemas e que há algo a esconder.
Será que, no próximo Dia de Finados, os santa-marienses terão mais uma surpresa desagradável e verão mais túmulos depredados? Tomara que não.